iPad: O melhor amigo (digital) dos músicos do Dexterz
Acendem-se as luzes do palco. Músicos, instrumentos, cabos, alto-falantes e... é só olhar com atenção: lá está ele, magrinho, mas sempre manipulado por alguém. Da forma mais simples, como teleprompter para lembrar as letras das canções, ao processamento dos sons mais rebuscados, o iPad, ultimamente, engatou um namoro sério com o povo da música.- O futuro chegou - resume o DJ Sany Pitbull, que criou um aplicativo próprio, o iFunk-se, em que batidas e sons do funk, (as vozes de MCs como Emicida e André Ramiro) podem ser reunidos e gravados no tablet mais perto de cada um. - É a portabilidade, que trouxe a filosofia do "faça você mesmo" às mãos de todo mundo. Cada um pode fazer o seu funk, com ou sem a pretensão de ser artista.
Junior Lima e seus companheiros do grupo Dexterz também dão graças a Deus:
- O iPad é parte do nosso setup, usamos em todos os shows - diz o irmão de Sandy, que mistura percussão orgânica e eletrônica nas apresentações. - Ele facilita muito a nossa vida, hoje viajamos com a bagagem muito mais leve, podemos ir a qualquer lugar.
Junior dispara sons a partir do iPad, que usa como controlador de efeitos que guarda em seu laptop.
- Quando o iPad e o computador estão ligados a um mesmo roteador, o som sai em tempo real, na hora em que você toca o botão na tela - conta ele. - E você ainda pode fazer o lay-out do aplicativo como quiser, com os botões acionadores no centro ou nas bordas, do jeito que achar mais prático.
A seu lado na banda Junior tem o violinista Amon, que substituiu a pedaleira da qual tirava efeitos para o instrumento por um iPad e, às vezes, até por seu irmão menor, o iPod Touch.
- Meus dois projetos, o Dexterz e o Crossover, são eletrônicos, experimentais - diz o integrante da Família Lima. - Se não fosse o iPad, eu teria que usar dezenas de equipamentos para tirar os sons que imagino. Os aplicativos aparecem o tempo todo, muitos deles gratuitos ou baratos.
Fonte: Yahoo